A prisão foi realizada em operação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Os agentes foram primeiro até a casa do homem de 27 anos para cumprir mandado de busca e apreensão, mas ele não estava. Se dirigiram, então, até o local de trabalho.
Conforme os investigadores, ele aceitou voltar para casa, onde todo o material foi apreendido. As imagens estavamno computador dele. Em seguida, foi encaminhado para prestar depoimento.
O celular do estudante e outros equipamentos também foram recolhidos para que seja realizada a perícia.
De acordo com o promotor da Infância e Juventude do MP, Julio Almeida, as investigações realizadas apontaram que o estudante usava a rede (de internet) da faculdade onde estudava para trocar arquivos e fazer contato com uma das vítimas. O estudante também realizava trabalho voluntário junto a crianças e adolescentes.
"Aprofundamos as investigações e chegamos ao perfil da pessoa, chegamos a elementos importantes da vinculação do investigado com a sexualidade. E pelo trabalho voluntário que ele realizava com crianças e adolescentes, e logo se soube que se tratava de um estudante de medicina", afirmou Almeida, dizendo que a Justiça autorizou a quebra de sigilo de todas as mídias do investigado.
A pena, em caso de condenação, é de quatro anos de reclusão. Ele foi preso quando estava no centro obstétrico de hospital.
No início da tarde ele pagou fiança de R$ 20 mil e foi liberado. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do homem, mas ainda não há decisão judicial sobre o pedido.