De lá para cá, lembra Lérida Pivoto Pavanelo, diretora da FETAG responsável pela área de Saúde, foram cadastradas 100 mil pessoas, que já utilizaram o produto. “Criamos a demanda e hoje enfrentamos problemas em algumas coordenadorias, que acusaram a falta do protetor”, observa. Lérida explica que desde a regulamentação da lei já foram distribuídos 300 mil frascos e atualmente o Estado fez nova licitação de 190 mil frascos.
Destes, 20 mil foram produzidos pelo Laboratório Luvex. No entanto, como na embalagem não constava a frase Venda Proibida, o produto foi recolhido e não há informação de quando será entregue às Secretarias Municipais de Saúde. “Embora o protetor deva ser usado ao longo de todo ano para evitar o câncer de pele, é a partir de setembro, com a chegada de dias mais quentes e ensolarados, que as pessoas correm aos postos de Saúde em busca do protetor. É por isso que estamos preocupados. O uso diário de protetor solar pode reduzir em 85% as chances de desenvolver a doença”, enfatizou a dirigente. Ela adiantou que a FETAG está em tratativas com a Secretaria de Saúde para que se resolva o problema o mais rápido possível, uma vez que esse programa é vital para a saúde do trabalhador rural e uma conquista do movimento sindical.