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Justiça nega uso de tornozeleira eletrônica para Edelvânia Wirganovicz

4 de junho de 2022

Amiga da madrasta de Bernardo Uglione Boldrini, Edelvânia Wirganovicz, foi condenada há 22 anos de prisão pelo crime ocorrido em 2014, em Frederico Westphalen, contra o menino de Três Passos.

Ela teve autorizada a progressão ao regime semiaberto, mas, permanecia em prisão fechada. A Susepe afirma que irá cumprir decisão.

Nesta semana, porém, o o juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior, do 1º Juizado da 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, negou o pedido de inclusão no sistema de monitoramento eletrônico da ré, ou seja, o uso de tornozeleira eletrônica.

Ela é uma das pessoas condenadas pela morte de Bernardo, que tinha 11 anos, em abril de 2014. Edelvânia foi condenada, em 2019, há 22 anos e 10 meses de prisão no regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Desde o mês passado, ela progrediu para o regime semiaberto. No entanto, ela seguia recolhida em presídio de regime fechado, segundo o TJ-RS.

A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) informou que não houve a transferência ainda em função de vaga que pudesse atender ao perfil da presa.

A decisão será cumprida nos próximos dias considerando as medidas rotineiras de segurança adotadas pela Susepe para escoltas, reforçando o protocolo em função do perfil da apenada.

Apesar disso, na decisão, o magistrado afirma que Edelvânia não preenche outros pré-requisitos para a concessão da prisão domiciliar. A progressão ao regime aberto está previsto para maio de 2024.

Ela também teve negado um pedido de transferência do presídio onde está presa em Porto Alegre, para o presídio de Frederico Westphalen, onde ela residia.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí e TJ-RS
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