Polícia Civil e Brigada Militar de diversas cidades do Rio Grande do Sul estão em alerta para uma enxurrada de notícias que indicam a possibilidade de atentado em educandários gaúchos. Somente no decorrer desta semana surgiram boatos de possíveis ataques a escolas de ensino médio e até mesmo universidades.
Na região de Palmeira das Missões a Brigada Militar emitiu nota com o objetivo de tranquilizar a comunidade local. De acordo com o documento emitido pelo órgão de segurança todas as denúncias feitas ao policiamento “foram analisadas e nada de concreto foi constatado”.
Hoje, em Nova Prata, na região serrana, muitos alunos não compareceram as aulas em virtude de boatos e mensagens que circularam nas redes sociais indicando um verdadeiro massacre em escolas no município. Em comunicado à imprensa a Brigada Militar informou que o patrulhamento no entorno das escolas é fato corriqueiro.
Em Santiago surgiu na manhã de hoje (28), a informação de que a Brigada Militar teria detido uma pessoa suspeita de efetuar ameaças através de redes sociais. De acordo com o jornalista Rafael Nemitz a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do elemento. No local foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos além de agendas. De acordo com a polícia nenhuma arma foi localizada. Ainda conforme o jornalista, a ocorrência que motivou o mandado de busca e apreensão foi registrada por seis mulheres de Santiago que tiveram fotos copiadas de suas redes sociais e publicadas pelo elemento, que referia-se a elas como princesinhas de Santiago. Outras publicações sugeriram que ele pudesse realizar um atentado em Santiago. Todas as páginas que o homem possuía foram apagadas das redes sociais. O preso deve passar por avaliação psicológica que pode culminar em internação, caso confirme-se algum distúrbio mental. Um inquérito policial apurará também se ele responderá por algum delito na esfera criminal.
Também em Santiago, no decorrer desta manhã, a URI convocou a imprensa para uma entrevista coletiva e na sequência emitiu nota afirmando ter conhecimento de que um acadêmico ameaçou uma professora da instituição. Diante disso, a Universidade e a Escola acionaram a Polícia Civil e a Brigada Militar, além de reforçar a segurança interna.
Em Porto Alegre a chefe de polícia, delegada Nadine Anflor, confirmou que uma imagem veiculada em redes sociais de uma arma, vinculada a um ataque a uma conhecida escola na capital, é antiga, mesmo assim o colégio amanheceu com reforço na segurança e com a presença de diversos policiais civis junto à porta.
No começo desta semana, a direção do Instituto Federal Farroupilha, campus Santo Augusto, emitiu nota a imprensa na qual informava sobre os rumores de um possível atentado e que os familiares do aluno em questão foram ouvidos e que as medidas foram tomadas para garantir a segurança de todos.
Em Ijuí, em contato com a reportagem da Rádio Progresso, o responsável pelo policiamento ostensivo, Capitão Gilmar Bischoff informou que até o momento não há comunicação deste tipo de crime.