Mais de 132 mil gaúchos, que atuavam no mercado de trabalho formal foram demitidos desde o início da Pandemia do Coronavírus, em todo o Estado. Os dados são da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (FEDERASUL). Durante entrevista à Rádio Progresso nesta Terça Feira (14), a presidente da entidade Simone Leite disse que as empresas gaúchas tem feito o possível para não diminuir seus quadros funcionais, porém, a retração econômica não deixa outra escolha. Muitos empresários, conforme a Presidente, buscaram medidas alternativas para a manutenção do emprego, como por exemplo, o ingresso nos programas do Governo Federal.
Simone Leite disse que todas as vidas importam, e defende a testagem em massa da população para que o isolamento social seja realizado de forma mais eficiente, permitindo a quem esteja saudável o retorno ao trabalho. Conforme a Presidente da FEDERASUL o estado deixou de arrecadar neste período mais de R$ 2 bilhões em impostos, dinheiro que, segundo ela, certamente vai faltar para a manutenção de serviços básicos, oferecidos à população. A única discordância da classe empresarial com os protocolos de saúde do Governo do Estado, diz respeito aos aspectos socioeconômicos.
Simone Leite ressaltou que é necessário entender em qual camada da sociedade gaúcha o vírus tem circulado com mais intensidade. “Não é possível que as pessoas se aglomerem em um Supermercado, enquanto a floricultura ou a padaria do lado estão fechadas”, disse Simone. No mais, conforme a presidente, o desempenho do Governo tem obtido resultados satisfatórios.