Com atividades para toda a família, Colônia de Pescadores Z 18 divulga programação de aniversário

A Colônia de Pescadores Z 18 já definiu as atividades para o aniversário de 29 anos de fundação e Semana do Meio Ambiente, que ocorre de 05 a 09 de junho. As ações compreendem plantio de árvores, almoços e jantares, pesca, festival de música e oficina de introdução à pesca voltada às crianças. No dia 06 de junho, será promovido jantar com animação musical; além do início das atividades de plantio de árvores nativas e frutíferas, que seguem até dia 08. O dia 11 será dedicado às comemorações de aniversário, com almoço; dia 29 tem jantar e a primeira edição do “Conto de Mentiras”; dias 18 e 19 de agosto acontece a Quarta Piracema da Canção; dia 20 de agosto, o terceiro Aprendiz de Pesca e nos dias 1º, 02 e 03 de setembro o 14º Torneio de Pesca e  limpeza do rio Ijuí.

A Colônia Z18  abrange mais de 90 municípios e conta, atualmente, com 800 sócios. Destes, cerca de cem dependem exclusivamente da pesca para subsistência familiar. Existente desde 1994, a colônia busca auxiliar os pescadores, tanto esportivos quanto profissionais, na legalização da atividade e manutenção do ambiente natural. Como forma de incentivo, as ações governamentais ainda são deficitárias, a começar pelas que competem à esfera municipal. 

A explicação é do presidente da z 18 há 21 anos, Itamir Lizot. Em entrevista à Rádio Progresso, ele explicou que os pescadores enfrentam problemas desde a formalização da atividade, como entraves burocráticos, no entanto, a falta de incentivo financeiro faz com que muitos não sigam na profissão. “Os próprios prefeitos poderiam investir mais em preservação de nascentes, ações que promovam a reativação de fontes naturais. Em termos de financiamento, os recursos são poucos e os custos, são muitos, desde a ração”, disse. 

A colônia começou com cerca de 1200 sócios, que debandaram drasticamente com a extinção da carteira amarela e adoção do modelo federal no começo dos anos 2000. “Nesta época ficamos com vinte e poucos sócios”, disse Lizot. Com o tempo, a instituição conseguiu se reerguer e engrenar uma retomada. Atualmente são 800 sócios em dia, alguns deles com a pesca como única fonte de subsistência.