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52º Prêmio Exportação RS reconhece organizações de destaques no setor e fomenta retomada econômica do Estado

31 de julho de 2024

Com mais de 3.200 empresas exportadoras em 2023, o Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição como maior polo de exportação no Brasil, atrás somente de São Paulo. Além disso, no último ano, mais de R$ 20 bi foram injetados na economia do Estado. 

Com o objetivo de valorizar esse setor tão importante, o Conselho do Prêmio Exportação RS reconhecerá 68 empresas, sediadas no Estado, na 52ª edição do evento. A cerimônia de premiação das organizações que obtiveram desempenho destaque no cenário exportador será realizada no dia 15 de agosto, na Casa NTX, em Porto Alegre (RS).

O CEO do Prêmio Exportação RS, Edmilson Milan, explica que a realização da premiação em um ano atípico está dentro dessa nova fase que está sendo vivida pela sociedade gaúcha e, por consequência, pelas empresas. 

“Sabemos o quanto todos os setores estão engajados nessa reconstrução tão importante para a nossa sociedade. O próprio Prêmio Exportação fomenta empregos e auxilia nessa reconstrução. Ao mesmo tempo, entendemos que precisamos estar ao lado dos exportadores que, mesmo com todas as dificuldades que normalmente estão associadas às exportações, levam os produtos gaúchos para outros países. Por isso, o evento, além de reconhecer as organizações que foram destaque, também visa a união em prol de um olhar específico sobre questões do setor de exportação”, ratifica.

O Conselho do Prêmio Exportação RS é formado por lideranças de instituições que possuem relação de suporte ou apoio ao cenário exportador gaúcho. São elas: ADVB/RS, ApexBrasil, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, FARSUL, Fecomércio, Federasul, FIERGS, Lide-RS, Portos RS, Sebrae-RS, Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Transforma RS e UFRGS.

Reintegra: auxílio ao setor exportador gaúcho

Os dados oficiais do Governo Federal confirmam uma queda significativa nas exportações e importações em maio de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior. As exportações caíram de US$ 1.8 bi para US$ 1.3 bi, enquanto as importações reduziram de US$ 1.5 bi para US$ 772 mi. A indústria de transformação, particularmente, registrou uma queda de 19,3%, com o setor de alimentos sofrendo uma diminuição de 36,5%.

Nesse sentido, o Programa Reintegra, criado em 2011, pode proporcionar uma maior competitividade nos preços de exportação dos manufaturados e ser utilizado por empresas de todos os portes.

“Na prática, o Reintegra permite que elas acumulem crédito para reembolso pelo resíduo tributário existente em sua cadeia produtiva. Desde 2018, com um percentual meramente protocolar de 0,1%, a elevação da alíquota viria em boa hora para amenizar, ainda que de forma tímida, os prejuízos de inúmeras empresas e, por consequência, da comunidade gaúcha neste período de recuperação após a tragédia climática”, avalia Milan.

Mais números da exportação

Em 2023, a exportação brasileira alcançou a marca de US$ 339 bilhões, conquistando um resultado inédito. Parte significativa desse montante foi oriundo de negócios do Rio Grande do Sul, que chegaram ao valor de US$ 22 bilhões – quase 7% do valor total.

O Estado encerrou 2023 com 3.254 empresas exportadoras, ocupando a segunda posição no ranking nacional, que contempla 28.524 organizações, perdendo apenas para São Paulo. No que diz respeito aos valores dessas exportações, o Rio Grande do Sul ocupa o 5º lugar. 

Nesse cenário, alguns números já nos mostram as consequências da tragédia para as exportações gaúchas. No primeiro semestre de 2024, o setor apresentou uma queda de 11,2% nas exportações, se comparado ao mesmo período de 2023, chegando ao total de US$ 9 bilhões. 

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí e Leandro Pizoni. Foto: Portos RS, divulgação, e governo RS