Muitas dúvidas persistem entre prefeituras gaúchas sobre a forma de funcionamento dos prédios construídos para abrigar UPAs– Unidades de Pronto Atendimento. Ontem houve reunião sobre o tema na Federação das Associações de Municípios do Estado (Famurs). O secretário da Saúde de Ijuí, Josias Pinheiro, esteve presente.
Ele disse que a grande maioria dos municípios não quer implantar UPAs na forma original do projeto, que estabelece, por exemplo, serviços mais ampliados de saúde do que um Pronto Atendimento. Nesse sentido, vários municípios que possuem prédios para Unidades de Pronto Atendimento preferem criar Centros de Referência Especializados, Estratégias de Saúde da Família ou mesmo plantões.
No caso de Ijuí, o secretário Josias Pinheiro enfatizou que nesta semana pretende conversar com o prefeito, Valdir Heck, também com a equipe de saúde, para avaliar qual o melhor projeto para o prédio da UPA edificado defronte o ginasião municipal.
De forma antecipada, Josias Pinheiro esclarece que nesse primeiro momento o ideal seria apenas transferir o Pronto Atendimento 24 horas, atualmente existente na sede da secretaria municipal de Saúde, para o imóvel da UPA. Após, a prefeitura poderia reavaliar a situação, até porque o resultado das eleições de outubro deste ano podem mudar a política brasileira de saúde.
O município de Ijuí estima em cerca de 600 mil reais mensais o gasto para manter a UPA, caso forem implementados todos os serviços. A ideia é abrir o prédio da UPA até meados do próximo mês.