Integrantes do Grupo de Portadores de Fibromialgia de Ijuí estiveram destacando em entrevista à Rádio Progresso de Ijuí nesta quinta-feira, 12 – quando é lembrado o Dia Mundial, Nacional, Estadual e Municipal da Fibromialgia – as suas principais demandas.
Composto por cerca de 90 pessoas que possuem a doença, o grupo existe há quase um ano no município e visa auxiliar os pacientes com diagnóstico para fibromialgia. Atualmente, conforme a integrante do grupo, Marilise Brezolin, o principal pedido dos membros é a oferta de atendimento com médico especialista na cidade de Ijuí.
“Hoje no meu caso, estou tendo que pagar a consulta porque não estou conseguindo pelo SUS. Não estou conseguindo exames, nem psicólogo ou psiquiatra. Muitas pessoas do nosso grupo, elas precisam na verdade desses profissionais e elas não têm condições de pagar esses médicos. Por isso queremos que o Executivo enxergue isso. Já tivemos reuniões com o Executivo e não tivemos resposta até agora. Nós pedimos que houvesse prioridade para poder estacionar, lugares para sentar em mercados e outros locais. Além disso, nessa semana ficamos sabendo que para ter atendimento com reumatologistas, precisamos ir para Porto Alegre e como vamos ficar 4, 5, 6 horas para ir e voltar e ficar esperando, sendo que, muitas vezes, nem em casa nós aguentamos de dor”, reivindica a integrando do grupo fibromialgico ijuiense.
Marcada por um sintoma geral de dores, a síndrome da fibromialgia é uma doença clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia é acompanhada de sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais.
Confira a entrevista completa