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Aos 18 anos internada com leucemia no HCI, Carolina Biluca fala sobre a doação de sangue: “gratidão”

15 de junho de 2022

O Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado ontem (14)  lembra a importância do gesto e serve como homenagem a quem se dedica a salvar vidas por meio da doação, mas o momento também é de reflexão a quem está do outro lado: o paciente que recebe a doação e pode ter a sua vida modificada em razão desse gesto de amor. Aos 18 anos, a jovem ijuiense Carolina Kipper Biluca é um exemplo de gratidão a quem se dedica a salvar vidas. Em Março desse ano, Carol contraiu a Covid-19, porém depois de ter se curado do vírus, começou a sentir muito cansaço, o que levou a família a realizar diversos exames de rotina. No resultado, a surpresa: Caroline foi diagnosticada com leucemia aguda. Desde o dia 13 de Maio, Carol está internada no Hospital de Caridade de Ijuí. No dia 16 foi feita uma biópsia de medula que confirmou o diagnóstico. Depois da confirmação, o início da luta. Elisabete Maria Kipper Biluca, mãe de Carolina, relatou à reportagem da Rádio Progresso como foi o primeiro mês de tratamento. No dia 23 de maio começaram as sessões de quimioterapia, a cada 24 horas. Duas semanas depois, começaram também as temidas reações. É aí que a doação de sangue começa a mudar a história de Caroline. Num mês, Carol já recebeu quatro transfusões de sangue, de 227 ml cada. A frequência das transfusões dependem da intensidade de como a medula produz as células sanguíneas.

“No tratamento da minha filha a transfusão de sangue é indispensável já que é necessário repor células sanguíneas e plaquetas que diminuem em razão do tratamento de quimioterapia. Com a transfusão, aumenta a disposição e o bem-estar” comenta dona Elisabete. “Imensa gratidão aos doadores, já que sem eles o tratamento seria comprometido ou nem existiria” acrescenta.

Em seu depoimento a Rádio Progresso, Carol reforçou a relevância da doação. “A quimioterapia é muito invasiva e quando a gente faz, estamos sujeitos a destruir as células ruins, mas também uma parte das boas e é aí que a transfusão de sangue tem um papel fundamental na minha vida, quando eu recebo sangue, já sinto a diferença” comenta Carol. Segundo ela, depois de receber a doação, consegue se sentir mais disposta. “muda a minha cor, consigo sentar e levantar da cama. Receber esse gesto de amor não faz a diferença só pra mim, mas pra tantas pessoas que estão na mesma condição” finaliza Carol.

A história da Caroline só reforça o quanto é fulcral incentivar a doação. Somente no Hospital de Caridade de Ijuí, cerca de 700 transfusões sanguíneas são feitas mensalmente. Para manter o estoque são necessárias no mínimo 20 doações por dia.
Seja um doador de sangue e ajude a mudar vidas como a da Carol e de tantas outras pessoas que dependem desse gesto de amor.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí