A área agrícola do Rio Grande do Sul representa média de 9% do PIB – Produto Interno Bruto – do Estado. Porém, a agricultura ou agropecuária está na base da estrutura econômica gaúcha, com produção de matéria-prima, por exemplo, de alimentos, além de produtos para indústria e serviços.
Ao falar hoje pela manhã na RPI, o economista e pesquisador do Departamento de Economia e Estatística do governo estadual, Rodrigo Feix, ressaltou que a atividade agrícola também demanda bastante insumos, seja em tecnologias ou outros segmentos para a produção, o que movimenta a atividade econômica do Rio Grande do Sul.
Segundo Feix, exemplo disso pode ser verificado em períodos de problema climáticos, como foi durante a estiagem no verão passado, em que a agricultura teve drástica redução na produção, consequentemente, reflexos negativos no comércio. A mencionada temática se torna preponderante nesta segunda-feira, em razão da passagem do Dia do Colono e Motorista.
Rodrigo Feix ainda observou que os empregos no setor agrícola estão cada vez mais formais, mesmo que o segmento ainda seja mantido pelo serviço das famílias donas das propriedades. Mas o que se sobressai, também, é a empregabilidade gerada nas indústrias e demais segmentos comerciais por conta da agropecuária.
O economista ainda avaliou a profissionalização cada vez maior da agricultura, com gestão das propriedades de forma empresarial, desde a compra de insumos e produtos até comercialização do que é produzido.