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Instituto de Oncologia investe em pesquisas que diminuem o sofrimento de pacientes ao tratar o câncer

9 de novembro de 2022

Os diretores do Instituto de Oncologia de Ijuí (IOI), doutores Aníbal Nogueira e Fábio Franke, participaram na última semana do Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica. O evento é o maior da América Latina e foi realizado no Rio de Janeiro. Na oportunidade, o IOI, que possui um ano de atividade e é referência nacional no tratamento do câncer, pode trocar informações e avaliar o cenário nacional.

Recentemente Franke esteve em Paris, na França, e no Centro Médico da Universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos. “Na comparação com a estrutura que eles possuem, não ficamos muito atrás. É muito bacana poder ver que conseguimos atingir um nível de profissionalismo nessa área. Nos orgulha saber que o Instituto de Oncologia de Ijuí é o que mais possui tecnologia avançada no Brasil”, destacou.

Em entrevista ao programa Rádio Ligado, o médico explicou que houve um aumento da incidência global de câncer. “Se percebe uma incidência maior em pessoas mais jovens, que estão abaixo dos 50 anos. Durante a pandemia aconteceu um atraso nos diagnósticos”, explicou.

Conforme Franke, hoje, os pacientes são muito dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Há uma escassez de recursos que o Governo Federal vai ter. Infelizmente vão faltar recursos e vagas. A maneira como podemos minimizar isso e como servir de apoio ao Ministério da Saúde foi alvo de debates. Vamos gastar precisar gastar menos dinheiro e investir melhor”, revelou.

Os números do Outubro Rosa mostraram, por exemplo, que 70% das mulheres estavam com a mamografia atrasada. O diagnóstico precoce é a melhor maneira de combater e tratar o câncer. Atualmente, o câncer de pele é que o mais atinge os brasileiros. Já o mais letal é o câncer de estômago.

Quanto as ações do IOI, além do instituto evoluir na parte do diagnóstico biomolecular do câncer, conhecendo o caso e sabendo melhor qual o melhor tratamento, hoje possui a imunoterapia onde as próprias defesas do organismo podem se fortalecer e combater o câncer. “A outra é uma nova tecnologia que traz anticorpos monoclonais associados à quimioterapia fazendo com que o tratamento seja mais eficaz e tenha menos efeitos colaterais, atingindo principalmente as células cancerígenas e não as células normais. E também há muitos remédios via oral, o que dá mais conforto aos pacientes”, concluiu o especialista.