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La Niña deve perder força a partir de janeiro no RS

5 de dezembro de 2022

O coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS) da secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Flavio Varone, apresentou o prognóstico climático para os próximos meses, destacando que as chuvas foram abaixo da média nos meses de setembro, outubro e novembro.

“A chuva veio diminuindo nos últimos três meses em todo o Estado, com eventos isolados de mais precipitação. A tendência é de redução de chuva na primavera, mas sem reflexos graves no balanço hídrico, que se mantém dentro da normalidade”, contou. Varone alerta para a elevação das temperaturas no final do ano, causando evapotranspiração que pode prejudicar o balanço hídrico. “A partir de agora é que a situação fica mais preocupante, porque as chuvas diminuem, mas as temperaturas vão ficar em elevação”, ponderou.

No entanto, os modelos meteorológicos apontam para uma perda de força do efeito La Ninã a partir de janeiro, tendendo para a normalidade. “O La Niña deve perder força no início de 2023, mas ainda vamos sentir seus reflexos, principalmente ao longo do mês de dezembro”, contou Varone.

O meteorologista informou que não há previsão de uma estiagem ampla, como no ano passado, mas estiagens localizadas em determinadas regiões do Estado, que são comuns no verão. “A pior situação será em dezembro. Mas alguns modelos que consultamos preveem chuva boa em janeiro e fevereiro, que é quando está prevista a redução da força do La Niña. Outro ponto é que, na estiagem anterior, experimentamos ondas de calor muito intensas e extensas. Com a perda da força do La Niña, a tendência é termos ondas de calor mais localizadas e menos extensas, dentro da normalidade”, finalizou.

Fonte: Rádio Progresso e Governo RS