O fim do congelamento de mais de uma década nos honorários pagos aos procedimentos médicos e hospitalares e uma possível suspensão do atendimento, caso as demandas não sejam atendidas, foram definidos por unanimidade pelos cerca de 200 médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde). Eles se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada no formato híbrido pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), para garantir a valorização dos profissionais e uma assistência de qualidade aos usuários.
De acordo com o presidente do Simers, Marcos Rovinski, as deliberações serão levadas à direção do IPE-Saúde, bem como ao governo gaúcho. “Iniciamos uma forte mobilização, integrando as entidades representativas dos médicos, contra o aviltamento que os credenciados ao IPE-Saúde vem enfrentando ao longo dos anos, incluindo atrasos nos pagamentos. Queremos respostas urgentes”, ressaltou Rovinski.
Durante a Assembleia, as ações que estão sendo tomadas para reverter a crise, que atinge mais de 7 mil profissionais que atuam no IPE-Saúde – cerca de 20% do total de médicos no Estado – também foram apresentadas aos médicos. Entre as medidas, está uma reunião, prevista para o dia 8 de março, com o secretário-chefe da Casa Civil do RS, Artur Lemos, além de uma audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do RS, na sede da Associação dos Médicos do RS (Amrigs).
O vice-presidente do Simers, Marcelo Matias; o diretor-geral, Fernando Uberti; o diretor do Interior, Luiz Alberto Grossi; além do presidente da Amrigs, Gerson Junqueira Jr., e o deputado estadual Dr. Tiago Duarte também participaram da AGE.