Para Aprosoja, safra da oleaginosa deste ano no RS será pouco maior que 2022

A Associação dos Produtores de Soja do Rio Grande do Sul acredita que as perdas na soja da atual safra vão ser quase iguais à safra passada, visto a estiagem. Segundo o presidente da entidade, Carlos Fauth, a perspectiva é que o Estado colha de 12 a 14 milhões de toneladas de soja. No período 2021/2022 foram em torno de 10 milhões.

Com a falta de chuva no atual momento, Fauth entende que a soja tardia também terá grande quebra, diferente do ano passado, quando algumas dessas áreas chegaram a render entre 60 e 70 sacas por hectare. A colheita da soja que já começou apresenta produtividade variável no Estado e baixa. Carlos Fauth enfatiza que na região das Missões o rendimento é de 5 a 10 sacas por hectare. Na região Norte, a situação é um pouco melhor.

Ontem pela manhã, o presidente da Aprosoja ampliou o tema no programa Progresso Rural da RPI. Carlos Fauth ainda abordou o acréscimo de 10% de área com a oleaginosa, nesta safra, na fronteira do Estado. Com isso, o território gaúcho totaliza entre 6 milhões e 200 mil e 6 milhões e 300 mil hectares. Fauth também comentou sobre aumento dos custos de produção, especialmente preço do adubo. Além disso, nesse começo de safra, o preço pago pela saca de soja é menor que mesma época de 2022, quando o valor variava entre 200 e 210 reais. Hoje, a saca é vendida a 145 reais e 2 centavos na região de Ijuí.

Na entrevista no Progresso Rural, o presidente da Aprosoja também avaliou o seguro rural, que nesta safra novamente será requisitado, em razão da quebra devido à falta de chuva. Para Carlos Fauth, o custo do seguro rural precisa reduzir e ser mais amplo em termos de abrangência. O Progresso Rural vai ser reprisado hoje, às 22 horas, no Companhia da Noite da RPI. Abaixo, confira a edição de ontem do Progresso Rural.