Com o estado de emergência zoossanitária em todo o Brasil, decretado nesta semana pelo Ministério da Agricultura, em função de casos de gripe aviária em aves silvestres, está proibida a presença de aves, de qualquer espécie, em eventos, sejam feiras, exposições, dentre outros. No caso do Rio Grande do Sul, essa proibição vigora desde janeiro deste ano, por determinação da secretaria estadual da Agricultura, visto que a doença foi confirmada em países vizinhos.
A responsável substituta da Coordenadoria Regional da Agricultura, com sede em Ijuí, Carina Casagrande, ressalta que dessa maneira em Santa Bárbara do Sul, por exemplo, recente feira não teve participação de aves. Possivelmente a Expofest, em outubro, no parque de exposições de Ijuí, também vai ter essa limitação.
Ela comenta que as Inspetorias Veterinárias realizam visitas nos 38 municípios de abrangência da Coordenadoria da Agricultura de Ijuí para verificar se há mortes de pássaros ou outras aves em grande número, o que pode indicar a presença da gripe aviária. Porém, até agora nada foi constatado.
Ela pede que as pessoas avisem as Inspetorias Veterinárias, caso percebam muitas aves mortas e não recolham ou tenham contato com as aves, pois a gripe aviária é transmissível para os seres humanos. O Rio Grande do Sul não registra casos da doença. Nos últimos dias o Brasil confirmou as primeiras situações de gripe aviária em aves silvestres no Estado do Espírito Santo.
Ao conceder entrevista hoje pela manha na Rádio Progresso, Carina Casagrande também abordou a raiva bovina registrada no município de Redentora. São 10 focos e 27 bovinos já morreram. Por isso, os proprietários de bovinos e equinos de Redentora e municípios vizinhos precisam vacinar os animais contra a doença. É necessário, até mesmo, imunizar também cães ou animais de companhia. A médica veterinária esclareceu que os morcegos, que transmitem a raiva bovina, voam até 12 quilômetros.