As chuvas registradas nos primeiros cinco dias de setembro trouxeram alguns desafios para as equipes de trabalho da Ceriluz, tanto para a área técnica da Cooperativa de Distribuição, quanto para as equipes da Cooperativa de Geração.
Por mais que não tenham sido registrados casos de ventos intensos – que normalmente são os principais causadores de danos em redes, a partir da quebra de postes ou rompimento de cabos – a Ceriluz registrou problemas no abastecimento de energia de seus associados nos períodos de maior incidência de chuvas. Isso se deu basicamente em função das descargas atmosféricas (raios), que causam o desarme de chaves, normalmente afetando grupos isolados de associados.
Os principais registros de problemas nas redes se deram no domingo, dia 03, à noite, entre 19 horas e meia noite, e na segunda-feira, 04, pela manhã. No total foram 201 processos emergenciais, incluindo a queima de dois transformadores e a queda de quatro postes. Porém, as equipes técnicas das cooperativas foram todas mobilizadas para agilizar a normalização do abastecimento de energia, o que aconteceu nessa terça-feira.
Apenas de primeiro a cinco de setembro, o volume de chuvas variou entre 384 mm e 406 mm nas estações pluviométricas da Ceriluz, distribuídas em suas usinas. Esse volume elevado não contribui com a produção de energia, uma vez que reduz a eficiência das máquinas pelo excesso de água. De forma geral, contudo, as chuvas são benéficas e favorecem a geração à medida que o nível dos rios se estabiliza.