Com objetivo de evitar nova epidemia de dengue em Ijuí, impedir aumento de infestação do mosquito Aedes aegypti e eliminar criadouros do inseto, a Vigilância Ambiental da prefeitura começa, hoje, mutirão de limpeza.
Durante entrevista nesta manhã na RPI, o coordenador da Vigilância Ambiental, Rinaldo Pezeta, pediu que os moradores ajudem, principalmente, com limpeza de pátios e terrenos baldios, não acumulem água da chuva e evitem deixar água parada. O mutirão inicia, nesta terça-feira, pelo bairro Getúlio Vargas e segue pelos próximos dias, até passar por toda a cidade. Após o Getúlio Vargas, a ação vai continuar no sentido horário, ou seja, bairros Alvorada, Luíz Fogliatto, Boa Vista, Tancredo Neves, Colonial e demais. O centro da cidade deverá ser o último local do trabalho.
Rinaldo Pezeta esclarece que há recolhimento apenas de materiais que podem acumular água, como potes, garrafas, pneus, vasos, máquinas de lavar roupas, geladeiras e outros. Com isso, não são recolhidos galhos e outros produtos. O mutirão acontece em pontos mapeados pelos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, ou seja, locais de maior presença de materiais ou de outros problemas no perímetro urbano ijuiense. A tendência é que em janeiro seja desenvolvido outro mutirão.
Na mesma entrevista na Progresso, Pezeta disse que no verão passado e em parte do outono deste ano, quando Ijuí teve epidemia de dengue, o maior número de criadouros do Aedes aegypti ocorreu onde tinha água da chuva acumulada. É importante, também, que as pessoas limpem as calhas dos imóveis e os bebedouros dos animais. Além da dengue, o Aedes aegypti também transmite a febre chikungunya e zika vírus, doenças já registradas em Ijuí.
Juntamente, no mutirão, há dois caminhões para carregar os produtos e dar a destinação correta. Pezeta ressalta que desde o mês passado até agora não tem registro de pessoas com dengue em Ijuí. Neste ano, a Colmeia do Trabalho contabiliza 4.728 casos de dengue. O município só perde para Santa Maria e Porto Alegre.