Na manhã de hoje, quarta-feira, a Câmara Municipal de Ijuí sediou a segunda sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) encarregada de investigar o ocorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em consequência do falecimento de Taísa Protti, no dia 7 de julho.
Na ocasião, cinco testemunhas foram ouvidas: Cristiane Ribas, enfermeira de triagem da UPA; Celina Protti, mãe da vítima; Rafael Durks, médico do SAMU; Jane Hoffmann e Fabio Seidel, também da equipe do SAMU.
A CPI foi instaurada poucos dias após a morte da paciente, quando vereadores passaram a receber denúncias sobre a demora no atendimento e o descaso no acolhimento dos pacientes por parte das equipes de saúde.
Cinco parlamentares integram a Comissão, dentre eles, Bira Erthal (PL), Bruna Gubiani (PCdoB), Jorge Amaral (PP), Josias Pinheiro (PDT), e Matheus Pompeo (PDT).
Relembre o caso
Taísa morreu em casa, no dia 7 de julho, depois de relatar fortes dores no peito e falta de ar. Um dia antes, ela procurou atendimento na UBS do bairro São Geraldo e, em seguida, foi encaminhada para a UPA Assis Brasil, com a recomendação para realizar exames de raio X e eletrocardiograma.
A veterinária foi atendida quatro horas depois, e recebeu medicamentos para ansiedade ao ser examinada pela médica. Os exames solicitados não foram realizados, porque, de acordo com a mãe da vítima, Celina Protti, os equipamentos necessários para tanto não estavam disponíveis na UPA.
A terceira sessão das oitivas da CPI está marcada para a próxima quarta-feira, dia 06 de dezembro, a partir das 9h. Dentre as testemunhas, constam na lista, a coordenadora das Unidades Básicas de Saúde do município e a médica investigada pelo caso.