Novembro foi escolhido o Mês Nacional de Segurança Aquática, com o objetivo de conscientizar a população para o grave problema de afogamento principalmente nas vésperas do verão, período em que mais são registrados casos.
No Brasil, o afogamento é a maior causa de morte acidental entre crianças na faixa de um a quatro anos, sendo a piscina o local onde a maioria dos incidentes ocorre.
Em 2016, ano com os dados mais recentes, foram 913 óbitos por afogamento de crianças de até 14 anos de idade, segundo a ONG Criança Segura, citando números do Ministério da Saúde. Em todo o mundo, mais de 400 mil pessoas morrem ao ano, em todas as faixas etárias.
De acordo com o Capitão do 12º Batalhão de Bombeiro Militar de Ijuí, Augusto Albuquerque de Moura, até o mês de novembro de 2018 foram registradas 4 mortes por afogamento nos 60 municípios de abrangência do 12º Batalhão. A primeira ocorreu em Janeiro e vitimou um homem de 41 anos que se banhava na Usina Passo Real em 15 de Novembro.
No segundo afogamento registrado em fevereiro a vítima foi um idoso de 57 anos, o caso ocorreu em um balneário no interior do município de Doutor Maurício Cardoso.
Os outros dois casos ocorreram no mês de Julho, quando dois jovens, um rapaz de 17 e uma menina de 14 anos se banhavam em uma Cachoeira no interior de Santo Augusto. Segundo o capitão Moura, os casos mais comuns registrados na região ocorrem em rios ou balneários, geralmente por uma distração e falta de cuidado das vítimas de diferentes faixas etárias. “O período em que mais são registrados casos é na alta temporada, entre os meses de Dezembro e Março, época de verão em que as pessoas frequentam mais esses locais”, destaca o capitão.
O cuidado e atenção ainda são as principais formas de evitar o afogamento, que muitas vezes ocorre em um momento de distração.