O Hospital de Clínicas Ijuí (HCI) sediou, no último sábado, 29, uma ação de cadastramento de possíveis doadores de medula óssea, em parceria com os cursos de Farmácia e Medicina da Unijuí e com o Hemocentro Regional de Santa Rosa. A iniciativa faz parte da campanha “Doe medula, salve vidas”.
Durante o evento, 48 pessoas realizaram o cadastro e foram submetidas a uma rápida coleta de sangue para testes de compatibilidade. Os participantes entram para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), onde permanecem cadastrados até os 60 anos, idade limite para realizar a doação. Para que os dados do possível doador sejam cruzados com os dos pacientes em fila de espera, é necessário que informações pessoais e básicas, como endereço e telefone, sejam mantidas atualizadas no sistema do Redome (redome.inca.gov.br).
“Eu vim pela possibilidade de ajudar alguém. Apesar de nunca ter passado por situações com pessoas próximas, já tinha conhecimento sobre a importância da doação de medula óssea para portadores de algumas doenças. Na coleta, não senti dor alguma e é mais simples e rápido que um exame de sangue”, relata Fernanda Eidt, de 35 anos, que participou da ação social junto ao namorado Fábio Schiavo, de 32.
A assistente social do HCI, Paula Kuenzel, salienta que “a união do HCI ao Hemocentro de Santa Rosa e Unijuí visa estimular e informar a comunidade, mostrando que o Redome precisa do maior número de cadastros para ajudar a qualquer pessoa do mundo que esteja precisando de transplante. Aos poucos, a população vai entendendo seu papel, pois pequenos atos fazem a diferença”.
Os pré-requisitos para se tornar um doador são: ter entre 18 e 35 anos e estar em boas condições de saúde. O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemias e linfomas.