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Ijuiense que vive com coração artificial pede ajuda da comunidade para que aparelho seja fornecido via SUS

1 de agosto de 2024

Protagonista de uma história de superação, Juçara Silva, ijuiense que vive há seis anos com um coração artificial, agora se mobiliza para que outras pessoas que enfrentam o mesmo problema também possam ser beneficiadas com o HeartMate, nome dado ao aparelho que a mantém viva. Isso porque o Ministério da Saúde disponibiliza, até o próximo dia 5, uma consulta pública para que a população brasileira possa responder algumas questões sobre a importância dessa tecnologia e a possibilidade de viabilizar o aparelho através do Sistema Único de Saúde (SUS).

O dispositivo custa cerca de R$ 750 mil. No caso de Juçara, só foi possível adquirir o coração artificial graças a programas filantrópicos, nesse caso, o principal deles, vinculado ao Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, através de uma parceria com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O resultado dessa parceria possibilitou que a ijuiense recebesse o dispositivo. O restante do tratamento, como as cirurgias e as viagens em UTI aérea até São Paulo, foram custeados pelo SUS.

Em entrevista à Rádio Progresso, Juçara afirma que só está viva graças ao aparelho, e faz um apelo para que as pessoas participem da pesquisa, ajudando assim a salvar outras vidas. “Basta dedicar cinco minutos do seu dia pra responder a pesquisa. Se o aparelho for viabilizado via SUS, outras pessoas não precisarão trilhar o mesmo caminho que eu, de sofrimento, angústia e luta até chegar até aqui. Não é porque não temos condições de fazer um transplante que não temos o direito de viver” afirma.

Juçara ainda tem o coração dentro do peito, mas é o dispositivo externo, que carrega em uma bolsa, que a mantém viva.

Abaixo está o link para que você possa responder a pesquisa e assim contribuir para que o HeartMate seja disponibilizado via SUS:

https://www.gov.br/participamaisbrasil/consulta-publica-conitec-sectics-n-41-2024-dave

Ouça abaixo a entrevista completa: 

Fonte: RPI