A principal doença que atinge a cultura da soja no Brasil, ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, foi detectada na região nos últimos dias. Os primeiros casos foram em Cruz Alta e Jóia. O fato mais recente foi confirmado na manhã de hoje (11), em Coronel Barros, pela Universidade de Passo Fundo (UPF).
De acordo com o site do Consórcio Antiferrugem, ao todo, estão confirmados 15 casos no Rio Grande do Sul, o que começa a gerar medo e apreensão entre os sojicultores do noroeste Gaúcho.
O tecnólogo em agropecuária do departamento técnico da Copagril, Douglas Augusto Schneider, ressalta fatores que levaram a detecção do problema. ” As condições climáticas do mês de novembro, assim como o inverno com geadas tardias foram ideais para a infecção da doença, e , a partir de agora, ela começa a evoluir no campo, apresentando os primeiros sintomas, com esporos visíveis nas folhas da soja, o que permite a identificação da ferrugem asiática”. Schneider ressalta que o momento é de alerta aos produtores. “Cada agricultor deve monitorar as suas lavouras constantemente, procurar assistência técnica e priorizar sempre aplicações preventivas de fungicidas”, enfatiza.
Segundo o especialista, a ferrugem asiática é muito agressiva e pode levar à perdas irreversíveis nas lavouras.