A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan/Aegea) realizou nesta quinta-feira, 12, uma visita guiada com membros da imprensa de Ijuí para detalhar sobre o trabalho que é realizado na Estação de Tratamento de Água (ETA) da companhia.
Com estrutura suficiente para atender a demanda e contando com oito filtros, além de outros espaços como decantação e flotação, bem como laboratórios e reservatórios suficientes para atender a demanda crescente da população de Ijuí, a ETA é ressaltada como de alta produtividade e capacidade de filtragem.
“Podemos garantir que toda a água que sai desta estação é plenamente potável, atendendo a todos os parâmetros das portarias regulatórias do Ministério da Saúde, inclusive, em alguns pontos, temos resultados e sistemas de qualidade que são mais rigorosos do que aqueles exigidos pelas portarias”, destaca o químico e coordenador dos laboratórios da Corsan/Aegea na regional Missões, Gelson Luiz Faccin.
Em relação ao estudo que identificou a presença de elementos químicos, muito comuns em agrotóxicos, na água que é captada e consumida em Ijuí, a equipe da companhia garantiu que análises e testes laboratoriais, inclusive na central em Porto Alegre, são realizados rotineiramente, apontando resultados dentro do que as portarias exigem. Mensalmente, em Ijuí, a Corsan realiza 68 coletas para testes, tanto da água captada no rio Potiribu, quanto nas diversas etapas do tratamento, além de coletar amostras na rede de distribuição e também nas torneiras de residências.
“A companhia não mede esforços e segue investindo fortemente para garantir a qualidade da água que é oferecida à população, bem como a garantia do abastecimento, através de ações de infraestrutura, tanto na ETA, quanto na distribuição. E, mais recentemente, também estamos investindo pesado no esgotamento sanitário, que é também questão de saúde pública. Nesse ponto, Ijuí está bem avançado, com cerca de 30% de rede de esgoto já disponível à população”, destaca o Gestor de Relações Institucionais da Regional Missões da Corsan/Aegea, João Batista Corim.
Na visita, foram mostrados todos os ambientes da ETA ijuiense. Depois do processo de filtragem que reduz visivelmente a presença de partículas na água, o líquido é misturado com agentes químicos bactericidas, limpantes e sanitizantes, para garantir a potabilidade. Esse processo final é feito sem a interferência humana direta e em um sistema fechado, em que a água vai para os reservatórios e após conduzida para a rede de distribuição da cidade.