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Nutricionista da Secretaria Estadual da Saúde fala à RPI sobre como se proteger de casos de virose que afetam a região

4 de fevereiro de 2025

Na estação mais quente do ano, é necessário ter atenção redobrada ao consumir alimentos e água. Nesta época, casos de intoxicação causada por bactérias ou vírus que podem sobreviver nesses ambientes são mais comuns. Por isso, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) alerta para alguns cuidados que podem evitar problemas intestinais. Em entrevista à Rádio Progresso nesta manhã (04), a nutricionista Lilian Borges Teixeira, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), trouxe dicas importantes de proteção.

“No verão, a temperatura é mais propícia para a proliferação de micro-organismos. É no calor que eles mais gostam de se multiplicar”, explica. “As pessoas mais vulneráveis a doenças diarreicas agudas em geral são crianças, idosos e imunocomprometidos”, alerta.

Essas contaminações podem levar a doenças diarreicas agudas, que são caracterizadas por três episódios ou mais de diarreia em 24 horas que podem estar ou não associados a outros sintomas, como náusea, vômito ou dor abdominal. Elas podem ser causadas pelo consumo de água ou alimento contaminado e, em um segundo momento, ocorrer a transmissão de pessoa a pessoa, em caso de secreções respiratórias ou transmissão fecal-oral, por exemplo.

Quando duas ou mais pessoas consomem alimentos ou água contaminados da mesma origem se caracteriza um surto.

Lilian explica que, a partir do momento em que há a notificação, é desencadeada uma série de ações para investigar a causa do surto e evitar que novos casos aconteçam. Os sintomas, segundo ela, podem durar entre três e 14 dias. Em caso de adoecimento, ela recomenda: ingerir bastante água para evitar desidratação, alimentação leve e balanceada para regular a flora intestinal, não se automedicar e buscar ajuda médica, caso persistam os sintomas.

Ouça abaixo a entrevista completa:

Fonte: RPI / Imagem: Pixabay