Em busca de alternativas para minimizar os impactos financeiros provocados pela estiagem e pelo consequente Decreto de Emergência, o prefeito Paulo Dolovitsch está nesta semana na capital federal. O gestor está acompanhado pela secretária de Educação, Tatiane Capeletti Rubert e pela secretária de Assistência Social, Chaiani Pettenon Marquezin.
A comitiva municipal articula a liberação de recursos junto a deputados e senadores, a fim de garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais.
Segundo o prefeito, a escassez hídrica enfrentada neste início de ano vai resultar em significativa perda de arrecadação. “Estamos vivendo um momento delicado. A estiagem trouxe sérias consequências para o setor produtivo e, como reflexo, para os cofres públicos. Precisamos buscar novas fontes de recursos para garantir que as atividades do município não sejam interrompidas”, explicou Dolovitsch.
Durante a agenda em Brasília, a comitiva visitou diversos gabinetes parlamentares. Entre os encontros, destaca-se a reunião com o deputado federal Pompeo de Mattos, que já garantiu a destinação de recursos adicionais ao município. Outro apoio confirmado veio do deputado Covatti Filho, que também se comprometeu com o repasse de emendas parlamentares.
Além disso, a equipe municipal esteve nos gabinetes do senador Luis Carlos Heinze e dos deputados federais Afonso Hamm, Marcel van Hattem, Márcio Biolchi e Ubiratan Sanderson, reforçando os pedidos de apoio e apresentando as demandas prioritárias da cidade. Todos se comprometeram a auxiliar o município com recursos através de emendas parlamentares.
A expectativa é de que, com a liberação desses recursos, o município consiga amenizar os efeitos da crise hídrica e manter os investimentos nas áreas de educação, assistência social e infraestrutura. “A parceria com os parlamentares é fundamental neste momento. Cada recurso garantido significa um serviço que poderá ser mantido e uma resposta concreta às necessidades da nossa população”, concluiu o prefeito.
O município de Ajuricaba decretou situação de emergência no final do mês de março, quando os prejuízos já contabilizavam mais de R$ 95 milhões.