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Fraude no Aplicativo Caixa Tem: Ijuiense relata transferências indevidas e prejuízo de mais de R$ 1.400

15 de abril de 2025
Foto: Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

Um ijuiense relatou à Polícia Civil que teve sua conta bancária acessada indevidamente por criminosos através do aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal. O incidente ocorreu na noite de ontem, 14, quando a vítima tentou realizar uma compra no mercado e não conseguiu acessar seu aplicativo devido à mensagem de “senha inválida”.

Após realizar o processo de recuperação de senha, o mesmo conseguiu acessar a conta, mas ao verificar seu extrato, constatou que três transferências via PIX, haviam sido feitas para contas desconhecidas.

A vítima reforçou que não recebeu ligações suspeitas nem clicou em links, sendo incapaz de identificar como os criminosos obtiveram acesso à sua conta. O prejuízo total até o momento foi de R$ 1.409,41. Além disso, não foi possível acessar aos comprovantes das transferências, que parecem ter sido apagados.

Este caso vem somar-se a outros relatos de golpes envolvendo o aplicativo, com destaque para o ocorrido na semana passada, quando um usuário teve o valor do seu saque do FGTS indevidamente retirado, utilizando reconhecimento facial.

Paralelamente, na manhã desta terça-feira, 15, a Polícia Federal do Rio de Janeiro deflagrou a Operação Farra Brasil 14, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa especializada em fraudes no aplicativo Caixa Tem.

A operação contou com a participação de aproximadamente 80 policiais federais e cumpriu 23 mandados de busca e apreensão em diversos municípios fluminenses, além de aplicar medidas cautelares em 16 investigados. As investigações apontaram que a quadrilha cooptava funcionários da Caixa Econômica e de casas lotéricas, que recebiam propinas para permitir o acesso dos criminosos a contas sociais de terceiros.

Desde a criação do Caixa Tem, em abril de 2020, já foram registradas cerca de 749 mil contestações, com o ressarcimento de aproximadamente R$ 2 bilhões pela Caixa Econômica Federal. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa e passiva, além de inserção de dados falsos em sistemas de informação.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí - Fonte: Polícia Civil e Polícia Federal
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