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Assentados da reforma agrária em Jóia assinam contratos para receber crédito fomento

16 de abril de 2025

Cerca de 600 famílias assentadas da reforma agrária no município de Jóia assinaram contrato, ontem (15), para receber crédito fomento no valor de R$ 16 mil por família. O recurso, viabilizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), tem como objetivo fortalecer a produção nos assentamentos e garantir amparo para as famílias, especialmente após as enchentes que atingiram diversas regiões do estado em 2024.

Segundo o Incra, o dinheiro ainda vai levar certo tempo para ser liberado, pois os contratos são inseridos no sistema, a equipe técnica analisa e aprova projetos produtivos para cada contrato e também coloca no sistema. O pagamento é encaminhado para o Incra, em Brasília, para autorização. Depois, há os prazos de tramitação no banco.

Um dos articuladores do recurso junto ao governo, o deputado estadual Adão Pretto Filho (PT) acompanhou de perto as demandas dos assentados – especialmente na enchente de 2024, e atuou junto ao Incra para garantir a liberação dos valores.

“O crédito fomento representa mais do que um apoio financeiro — é o reconhecimento da importância da reforma agrária e da agricultura familiar para a produção de alimentos saudáveis e para a soberania alimentar do nosso povo”, afirmou o deputado. “É nos assentamentos que vemos o cuidado com a terra, o uso de práticas sustentáveis e o alimento chegando à mesa de milhares de famílias brasileiras”, reforça.

O crédito fomento é uma linha emergencial criada para atender assentados atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul e contribuir com a reconstrução das áreas produtivas, a aquisição de insumos e o fortalecimento da infraestrutura das unidades familiares.

Adão Pretto Filho também é o autor da proposta do programa Desenrola Rural, apresentado ao governo federal e que já está em curso, com o objetivo de limpar o nome dos pequenos agricultores brasileiros. A proposta, que entrou em vigor em fevereiro deste ano, visa renegociar dívidas rurais, aliviar o endividamento de quem produz alimentos no país e dar novo fôlego à agricultura familiar.

 

Fonte: RPI
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