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Estado vai repassar R$ 20 milhões para reforçar atendimentos no inverno em todos os municípios gaúchos

7 de maio de 2025

Para fortalecer e ampliar as ações de assistência à saúde durante o inverno, o Governo do Estado vai transferir R$ 20,8 milhões a todos os municípios do Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito pelo vice-governador Gabriel Souza e pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, na manhã desta quarta-feira (7) no lançamento da Operação Inverno Gaúcho com Saúde 2025 durante o 43° Congresso de Municípios do Rio Grande do Sul, promovido pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) em Erechim.

Dos recursos, R$ 13,65 milhões serão investidos na atenção primária, reforçando ações como.manter abertas as unidades básicas de saúde (UBS) e pronto-atendimentos municipais em horários estendidos e nos finais de semana, de acordo com as necessidades locais, além das Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) 24 horas.

Também poderão ser usados na contratação de profissionais para suprir os atendimentos entre junho e setembro, quando aumenta o número de casos de síndromes respiratórias e demais doenças do período, e para intensificar as ações de vacinação O objetivo é oferecer cuidado integral aos pacientes.

O critério para a distribuição dos valores será o tamanho da população, segundo o censo de 2022. Municípios com mais de 500 mil habitantes receberão R$ 100 mil. Municípios com população entre 100.001 e 500 mil moradores terão R$ 75 mil, enquanto aqueles com população entre 50.001 e 100 mil habitantes vão receber R$ 65 mil.

A divisão segue com municípios de população entre 10.001 e até 50 mil habitantes (R$ 35 mil) e até dez mil pessoas (R$ 20 mil) recebendo recursos. O pagamento será feito em parcela única.

Já no caso do reforço às UPAs e pronto-atendimentos municipais, o repasse, entre R$ 70 mil e R$ 150 mil, será feito com base na média de atendimentos mensais registrados por cada município no SIA/SUS (Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS) em 2024. Serão pagos R$ 7,15 milhões no total.

“Queremos que este recurso contribua para que as unidades básicas de saúde possam estender seus horários de atendimento e oferecer horários alternativos para que a sociedade e quem tiver sinais e sintomas possa buscar atendimento na atenção primária”, explicou Arita Bergmann.

“Quando se valoriza a ação no posto de saúde, é para evitar que as emergências estejam lotadas de pessoas que poderiam ter o seu diagnóstico e o seu atendimento num posto, um pronto atendimento ou uma UPA”.

Fonte: rs.gov.br
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