O tenente Anderson Geier, do Pelotão de Bombeiros de Ijuí, disse na Rádio Progresso que desde o dia 12 de abril, quando ocorreu o sinistro na empresa Campo e Lavoura, havia um trabalho intenso de colocação de água no local, na tentativa de conter as chamas. No entanto, a fumaça persistia causando muitos transtornos para a população.
Explicou que o fundamental para conter o fogo, foi um acesso a ventilação externa, quando a empresa utilizou na sexta-feira, 09, uma retroescavadeira, a pedido dos bombeiros, e removida a estrutura para permitir acesso à parte interna e externa, acelerando assim o resfriamento do material que ainda estava no silo.
A quantidade de chamas que existia desde o dia do incêndio, era extinta diariamente pelas guarnições de serviço. Com a remoção deste túnel de ventilação, na última sexta-feira, houve este resfriamento, fazendo com que os focos do incêndio em principio acabaram.
Segundo o tenente Geier, os bombeiros não conseguiam chegar antes neste local e remover este túnel de ventilação sem causar qualquer dano a estrutura do silo. Por isto houve esta demora para ser resolvida a situação, uma vez que a temperatura no local era muito alta e poderia causar um colapso maior.
No silo ainda existe cerca de 500 metros cúbicos de soja que estavam no local no dia do incêndio. O Corpo de Bombeiros segue monitorando a empresa, mas desde ontem não houve mais necessidade de colocar água no espaço e a fumaça acabou desaparecendo.
O tenente frisou que esta foi a ocorrência em que o Corpo de Bombeiros de Ijuí utilizou o maior número de água, na tentativa de conter as chamas. Foram necessários mais de 500 mil litros de água.