Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul, o novo Plano Safra da agricultura familiar apresenta pequeno aumento no volume de recursos, ampliação dos limites de crédito e criação de novas linhas de financiamento voltadas à sustentabilidade e fortalecimento da produção rural. O total de recursos é de 89 bilhões de reais. 78,2 bilhões são destinados ao Pronaf, acréscimo de 2,9%.
O Pronaf Habitação reserva 100 mil reais por beneficiário, com juros de 8% ao ano. Referente ao Pronaf Regularização Fundiária são 30 mil reais e juros de 5%. A Fetag considera importante os avanços, mas espera publicação da portaria de equalização, que vai definir o montante de recursos com juros equalizados.
Além disso, a entidade alerta que situação das dívidas rurais segue como um dos principais entraves para o acesso ao crédito. Muitos agricultores familiares não conseguirão acessar as novas linhas do Plano Safra se o passivo anterior não for renegociado ou solucionado. Como não houve alterações nos critérios de enquadramento do Pronaf, cada vez mais produtores precisam buscar financiamento por meio do Pronamp.
E na avaliação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski, o plano safra 2025/2026 da agricultura familiar tem volume de dinheiro suficiente, porém, existem questões a serem esclarecidas sobre taxas de juros e equalização, além de ajustes a serem realizados no Proagro. Confira sonora de Carlos Karlinski.