Em julgamento realizado na manhã de hoje, 26, em Porto Alegre, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), manteve a validade do júri do Caso Kiss, entretanto reduziu as penas dos quatro condenados. A decisão ainda é passível de recurso.
Na oportunidade as defesas de Elissandro Callegaro Spohr, sócio da Kiss, Mauro Londero Hoffmann, também sócio, Marcelo de Jesus dos Santos, músico e Luciano Bonilha Leão, auxiliar da banda, afirmaram que o resultado do julgamento que os condenou foi contrário às provas dos autos, ou seja, os jurados teriam decidido com base em provas que não estavam no processo.
Para o Ministério Público, o Superior Tribunal de Justiça e até mesmo o Supremo Tribunal Federal já balizaram no sentido de que o julgamento não é contrário à prova dos autos.
Com o novo julgamento, as novas penas dos réus são as seguintes:
Elissandro Spohr: 12 anos (antes condenado a 22,5 anos)
Mauro Hoffmann: 12 anos (antes 19,5 anos)
Marcelo dos Santos: 11 anos (antes 18 anos)
Luciano Leão: 11 anos (antes 18 anos)
Os quatro estão presos.
O julgamento foi acompanhado por cerca de 50 familiares das vítimas.