O showroom permanente Saberes e Fazeres Artesanais, na entrada do Pavilhão do Artesanato da 42ª Exposição do Artesanato Gaúcho (Expoargs), apresenta uma vitrine da produção artesanal gaúcha, na Expointer. Nos primeiros dois dias de vendas, sábado (30/8) e domingo (31/8), foram comercializadas 6.739 peças, totalizando R$ 525.433,00 em negócios, um aumento de cerca de 45% em relação ao mesmo período da edição de 2024. Além disso, há uma perspectiva de vendas futuras estimada em 30% sobre o faturamento diário, considerando prospecções de clientes que ainda não realizaram compras durante a Expointer.
O espaço apresenta amostras dos produtos comercializados pelos 189 artesãos participantes da feira, representando diferentes técnicas, materiais e práticas sustentáveis, e é reorganizado periodicamente para garantir que todos os expositores tenham a oportunidade de apresentar suas criações ao público.
Exposição reúne tradição, diversidade cultural e inovação
Promovida pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), por meio do Programa Gaúcho de Artesanato (PGA), a Expoargs reúne tradição, diversidade cultural, inovação e sustentabilidade em 124 estandes. As peças vão de esculturas em argila e trabalhos em madeira a calçados, bolsas, acessórios em couro, tapetes, biojoias e produtos que reaproveitam materiais como lonas de pneus, papel reciclável e ferro velho, unindo criatividade e consciência ambiental.
Showroom e critérios de seleção
O espaço do showroom foi concebido para que os visitantes possam observar de perto a variedade do artesanato gaúcho. As peças são selecionadas por meio de um sistema de rodízio, garantindo que todos os expositores da feira tenham representação ao longo do evento. Os critérios de participação incluem qualidade das técnicas, originalidade, relação com a cultura local, sustentabilidade e a comprovação da atividade artesanal por meio da carteira de artesão estadual, vinculada ao PGA.
Ações do governo e melhorias na feira
Segundo o presidente da FGTAS, José Scorsatto, o novo formato do showroom substitui antigas demonstrações e proporciona rodízio de expositores, ampliando a representatividade do artesanato. “Também investimos na abertura de laterais e novas platibandas no pavilhão para melhorar a visibilidade. Além disso, implantamos a nota fiscal eletrônica, digitalizamos e isentamos a taxa da carteira do artesão, promovemos renovação automática e seminários regionais para capacitação e apoio à comercialização. O Rio Grande do Sul busca ser o Estado com maior número de carteiras do Programa do Artesanato Brasileiro”, concluiu.