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Trânsito nas imediações do Fórum de Três Passos começará a ser bloqueado neste domingo para júri do caso Bernardo

10 de março de 2019
Fórum de Três Passos

A Brigada Militar vai interromper o trânsito e estacionamento de veículos, a partir das 16 horas de hoje, 10, na rua General Osório, imediações do Fórum de Três Passos. A medida de segurança vai ocorrer em virtude do início do julgamento dos quatro réus acusados da morte do menino Bernardo Boldrini, assassinado em abril de 2014, aos 11 anos.

O júri vai iniciar amanhã, 11, no Fórum de Três Passos, e deverá se estender por toda esta semana. O trânsito na rua General Osório vai ser permitido apenas para circulação e estacionamento de moradores, funcionários do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e imprensa, desde que devidamente identificados.

Além disso, amanhã pela manhã, o trânsito de pedestres e veículos vai ser bloqueado na avenida Júlio de Castilhos, em frente ao Fórum de Três Passos, sentido Fórum/centro da cidade. Bernardo Boldrini desapareceu da residência onde morava, em Três Passos, dia 4 de abril de 2014.

O corpo foi localizado, 10 dias mais tarde, enterrado num mato no interior de Frederico Westphalen. Quatro pessoas são acusadas pelo crime e todos estão presos. O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, é suspeito de homicídio quadruplamente qualificado, ou seja, por motivo torpe, motivo fútil, emprego de veneno e dissimulação.

Graciele Ugulini, madrasta do menino, também vai responder pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver triplamente agravada. A amiga de Graciele, Edelvânia Wirganovicz responde por homicídio triplamente qualificado, ou seja, motivo torpe, emprego de veneno e dissimulação, além de ocultação de cadáver triplamente agravada.

O irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, é suspeito de homicídio duplamente qualificado, com emprego de veneno e dissimulação, também ocultação de cadáver triplamente agravada. Evandro teria feito a cova onde o corpo de Bernardo foi encontrado enterrado num mato em Frederico Westphalen.

Conforme o Ministério Público, a madrasta, Graciele Ugulini, é acusada de ministrar, via oral, o medicamento midazolam em Bernardo, e transportá-lo para Frederico Westphalen, onde teria recebido ajuda da amiga Edelvânia Wirganovicz.

Naquele instante, teria sido aplicada injeção de mais uma quantidade de medicamento, o que causou o óbito da criança. No entendimento do Ministério Público, o crime foi cometido por motivo torpe, uma vez que Leandro Boldrini e Graciele Ugulini não queriam partilhar com Bernardo Boldrini os bens deixados pela mãe da criança, Odilaine Uglini, que já tinha falecido.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí