Com a incidência de dias sem chuva, nas regiões Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial do Rio Grande do Sul, produtores retomaram a dessecação lavouras para plantio do trigo. Há necessidade de uso sequencial de herbicida, devido à germinação de azevém e aveia.
Nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, aumentou em um ponto percentual a área plantada, com isso, está em 9%. O rendimento médio esperado é de 50 sacas por hectare. Especificamente nas Missões, principalmente em áreas de encostas e baixadas, o trigo sofre também pelo encharcamento do solo.
Na região Central do Estado, a perspectiva de área de plantio é de cerca de 40 mil hectares, em torno de 10% maior do que a anterior. Foram cultivados menos de 5% do total até agora. Os municípios de Tupanciretã, Júlio de Castilhos, Santiago, Capão do Cipó e Jari são responsáveis por 71% da área de trigo da região.
No tocante à canola, a alta umidade do solo provocou atraso na implantação e no manejo de ervas na cultura. Nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, o desenvolvimento inicial da cultura é lento, e as lavouras apresentam elevado ataque de lesmas.