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Entrevista com Cleber Sgarbi, o preparador de goleiros do São Luiz

28 de novembro de 2019

O São Luiz treinou nessa quarta-feira, 27, no campo do Santana. A quinta foi de folga para os jogadores, que voltam aos trabalhos sexta-feira pela manhã. E no trabalho realizado ontem, a Rádio Progresso ouviu o preparador de goleiros do rubro, Cleber Sgarbi. Confira abaixo a entrevista:

Mais uma temporada no rubro. O que mudou no clube após a tua primeira passagem na baixada?

A gente vê o progresso do clube, não só no calendário mais extenso, mas também na organização. O pessoal envolvido está preocupado em dar uma melhor condição de trabalho para nós. 

Como é a evolução de trabalhos com os goleiros da pré-temporada para o período de jogos oficiais?

A partir do momento em queos goleiros são oficializados, já definimos uma programação com eles. Para os que estavam em atividade, definimos mais tempo para descansarem. Mesmo assim, já monitoramos gordura, massa muscular e já vão filmando os treinos deles e enviando para nós. Então antes mesmo da apresentação, já temos uma ideia de como eles vão chegar para nós. A partir daí o trabalho é mais coerente. Aí inicia a etapa de preparação, que tem uma carga maior. Perto dos amistosos, já diminuímos o volume e damos prioridade ao trabalho de potência, força explosiva, e principalmente a inserir eles no modelo de trabalho do treinador. Claro que jogar hoje com os pés é fundamental. Mas hoje o esporte exige essas questões e temos três goleiros com essa facilidade.

Os elencos tem vários goleiros. O trabalho é padronizado para todos, ou é individualizado?

A parte de desenvolvimento das capacidades físicas segue um padrão. Nesse processo, avaliamos a necessidade individual – mais força, mais velocidade – , e monitoramos o volume de trabalho individual porque tem goleiro que vai treinar mais com o grupo, tem goleiro que não. 

O quanto da tua opinião está presente na hora de escolher quem vai guardar a meta?

Não abro mão da minha responsabilidade. Só que entendo que há uma hierarquia e o primeiro a ser cobrado não vai ser eu. Vai ser o treinador. Aqui o Leandro é um cara fantástico. Ele deixa o espaço aberto para dar opinião. Mas entendo que a palavra final sempre é a do treinador.

Ouça a entrevista completa abaixo:

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí / Foto: Marizandra Rutilli - Assessoria de imprensa do São Luiz