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Advogado da família de Natasha Vitória divulga nota à imprensa

30 de julho de 2024
Foto: Redes sociais/Reprodução.

Na manhã desta terça-feira (30), o escritório Pfeiffer Advocacia, que representa a família de Natasha Vitória da Silva Rieger, divulgou uma nota à imprensa. A menina, de 4 anos de idade, faleceu no dia 26 de junho, em Santa Maria, em virtude de uma pneumonia grave.

O escritório informa que foi procurado pela mãe da Natasha, Daniele dos Santos da Silva, para prestar assessoria jurídica e acompanhamento das diligências e sindicâncias acerca do esclarecimento da morte da criança.

Segundo a nota, Natasha deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ijuí no dia 13 de junho e, em um primeiro momento, foi diagnosticada pela equipe com nasofaringite aguda (resfriado comum). Ela foi medicada e liberada com prescrição de medicamentos.

Na noite do dia 15 de junho, Natasha retornou à UPA apresentando evolução dos sintomas. Foi realizado hemograma e raio x de tórax. A menina teve piora no seu quadro clínico e foi então tentada a sua transferência para o Hospital de Clínicas Ijuí (HCI), “o que fora negado sob argumento de falta de leitos”, afirma a nota. Ainda no mesmo dia, Natasha teve evolução do seu quadro clínico e passou a precisar de oxigênio.

O escritório relata que Natasha só foi transferida para o HCI na manhã do dia 16 de junho, onde ficou em um leito na emergência. “Nos dias que ficou internada no HCI, Natasha teve piora total em seu quadro de saúde devido ao processo inflamatório infeccioso apresentando comprometimento quase total dos pulmões. Foram feitas diversas intervenções pela equipe médica, mas seu quadro só piorou”, diz a nota.

Durante sua internação no HCI, foi realizado cadastro para transferência para UTI pediátrica via sistema GERINT, porém sem leitos. Até que no dia 18 de junho, Natasha teve uma evolução rápida e negativa do seu quadro necessitando extrema urgência de um atendimento especializado (UTI Pediátrica). No final da tarde do mesmo dia, ela foi transferida para o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). “Porém, já era tarde e seu quadro de saúde era deveras grave”, pontua o escritório.

Natasha ficou no HUSM até o dia 26 de junho, data do seu falecimento em virtude de septicemia, síndrome respiratória aguda grave, pneumonia bacteriana, insuficiência renal aguda e hipertensão arterial pulmonar.

A Pfeiffer Advocacia finaliza a nota manifestando seu profundo pesar pela situação enfrentada pela família de Natasha e declara que segue acompanhando as diligências e a sindicância administrativa investigatória promovida pelo município de ljuí em relação ao atendimento prestado na UPA. “Informamos ainda que seguimos firmes na análise de todas as documentações recebidas sobre o atendimento de Natasha e nos manifestaremos novamente sobre o ocorrido, tomando as medidas cabíveis em momento oportuno, se assim exigir o caso”.

Confira aqui a nota na íntegra.