O setor agrícola do Rio Grande do Sul vai intensificar mobilização, em razão das perdas causadas na agricultura devido à estiagem da safra de verão 2024/2025, também prejuízos devido a problemas climáticos de anos anteriores.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul – FETAG – vai realizar manifestação, a partir da próxima terça-feira, 13 de maio, em função de que o governo federal ainda não atendeu reivindicações. O protesto vai ocorrer na capital gaúcha e não tem data para terminar.
E grupos de agricultores se movimentam para apoiar a mobilização da Fetag, além de realizar outras iniciativas pelo Estado. Segundo Luciane Agazzi, uma das líderes do movimento SOS Agro no território gaúcho, a movimentação é do setor agrícola em geral. Comenta que grupos de produtores começarão movimentos também dia 13 de maio em diversos locais do Estado, porém, esses municípios estão em definição.
A tendência é que um dos pontos seja Júlio de Castilhos. Luciane observa que os produtores não querem nada de graça, apenas prazo para pagar dívidas. Diante disso, o principal pedido é pela aprovação do projeto de securitização, com prazo de 20 anos para quitar as contas. Os agricultores também querem audiência com o presidente da república, Luis Inácio Lula da Silva, e com o ministro da Fazenda, Fernando Hadad.