A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul está em recesso de metade do ano. As atividades vão ser retomadas dia 2 de agosto. Durante entrevista hoje pela manhã na RPI, o presidente do parlamento gaúcho, Valdeci Oliveira, disse que para o segundo semestre o projeto mais polêmico deverá ser o que estabelece o reajuste do piso salarial regional, que abrange em torno de um milhão e 500 mil trabalhadores no Estado. Ele acredita que o índice poderá não ser o número esperado pelo público abrangido.
Valdeci Oliveira ainda comentou que a Assembleia Legislativa manterá atuação normal no segundo semestre de 2022, mesmo com o período eleitoral, visto o pleito de outubro, quando haverá escolha de presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
As comissões vão continuar em funcionamento, assim como as sessões semanais às terças-feiras. No entanto, ele esclareceu que os deputados estaduais já estão cientes das restrições em razão da eleição, por exemplo, evitar manifestação em eventos públicos, menor uso de diárias e veículos oficiais.
Referente ao primeiro semestre deste ano, o presidente enfatizou que a Assembleia Legislativa gaúcha conseguiu cumprir o que estava planejado, ou seja, votação de matérias, aproximação do parlamento com a sociedade, com acompanhamento dos grandes eventos, discussão sobre temas relevantes, por exemplo, violência contra as mulheres, SUS e IPE – Instituto de Previdência do Estado.
Além disso, Valdeci Oliveira disse hoje pela manhã na Progresso, que assumiu a atual gestão da Assembleia durante período de estiagem, que assolou o Rio Grande do Sul no verão passado, e também com o problema dos reflexos da pandemia Covid, situações que impactam a atuação do parlamento gaúcho. Para Oliveira, o principal projeto colocado em prática dos primeiros seis meses deste ano pela Assembleia do Rio Grande do Sul foi a iniciativa denominada “Rio Grande contra a Fome”, que reúne vários segmentos no combate à falta de alimentos para a população.