Apesar dos dados que deixam o estado em alerta em relação ao aumento de óbitos e hospitalizações pela gripe influenza, os índices seguem baixos na região e preocupam profissionais de saúde.
No município de Jóia, segundo a enfermeira Zandra Moraes, alguns grupos prioritários nem chegaram a atingir 60% da cobertura vacinal. É o caso dos idosos: 1742 pessoas integram esse grupo, mas até a última atualização, apenas 960 haviam garantido a imunização, o que representa 55,10% do público-alvo.
No que se refere ao grupo de professores, a meta é imunizar 163 pessoas, mas até agora cerca de 87 buscaram a vacina, ou seja, 53,37% do total. Sobre as gestantes, são 59 que deveriam receber a dose, mas até a última semana, apenas 33 haviam recebido o imunizante contra a gripe, ou seja, 55,93% do total.
As crianças representam o grupo com maior cobertura vacinal em Jóia, chegando a 83,56%. Sobre os trabalhadores da saúde, 74,4% do público-alvo foi imunizado.
A sala de vacinas de Jóia atende de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, com exceção das quintas-feiras, quando a equipe aplica o imunizante nas escolas e em outros locais. Lembrando que a vacina está disponível a toda população.
Em Coronel Barros, segundo a secretária de Saúde, Micheli Santoni, o cenário também é preocupante, já que até agora apenas 869 doses foram aplicadas entre toda a população do município. Segundo a titular da pasta, a sala de vacina está sempre aberta, mas a procura é muito baixa.
No primeiro semestre deste ano o Rio Grande do Sul registra aumento de hospitalizações e mortes causadas pela gripe. Neste ano, dados do monitoramento da Secretaria da Saúde (SES) apresentam um aumento de 37% nas internações e 22% nos óbitos.