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Após liminar que suspende trabalhos da CPI Expofest, presidente e relator detalham próximos passos da comissão

13 de junho de 2024

Os vereadores Matheus Pompeo (PDT) e César Busnello (PDT), relator e presidente da CPI que investiga a Expofest 2022 e 2023, concederam entrevista à Rádio Progresso hoje (13) para falar sobre os desdobramentos após o Poder Judiciário de Ijuí emitir mandado de segurança, na última segunda-feira (10), suspendendo por até sete dias os trabalhos Comissão Parlamentar de Inquérito.
Inclusive a votação do relatório estava marcada pra acontecer na segunda-feira, no entanto, foi adiada devido a liminar. Durante entrevista, Busnello explicou que até caberia recurso de agravo de instrumento em relação ao que foi determinado pela Justiça, mas disse que os integrantes da comissão optaram por cumprir a decisão para não atrasar ainda mais a conclusão dos trabalhos da CPI.

A liminar foi resultado de pedido protocolado por José Luiz Blaszak, advogado que representa Nelson Casarin, presidente da Expofest em 2022 e 2023. Segundo a defesa de Casarin, o então presidente da feira não teve o direito de ampla defesa durante o andamento da CPI, especialmente para contradizer um dos resultados apresentados pela comissão, que aponta que Casarin é proprietário de 44 imóveis no Rio Grande do Sul e 75 em Santa Catarina, num total de 119 matrículas de imóveis.

Na entrevista desta manhã, o vereador Matheus Pompeo lembrou dos principais apontamentos especificados no relatório em relação a feira, e disse que o prazo para que a CPI possa voltar aos trabalhos termina na próxima quarta-feira, dia 19. A partir daí o presidente da Comissão, Busnello, deve convocar os integrantes para leitura, discussão e aprovação do relatório.

Busnello aproveitou a entrevista para frisar que a CPI será um marco na realização da feira, e que as próximas serão muito melhores depois das questões apontadas pela comissão: “geramos mais transparência para a feira. Hoje já foi definido que não haverá venda casada de ingressos com os shows, que as bebidas terão tomada de preço e não serão mais direcionadas para uma empresa específica, tipo uma licitação. Além disso, as casas étnicas, que são a razão da feira, vão receber 40% do lucro da Expofest, sem contar na maior democratização do evento, já que o acesso será facilitado para que todos, inclusive famílias de baixa renda, possam aproveitar ” conclui Busnello.

Ouça abaixo a entrevista:

Fonte: RPI