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Brasília: céu claro chuvas de verão e secura do cerrado

31 de dezembro de 2025

Brasília surpreende quem chega pela primeira vez. O céu enorme, aquele ar mais fresco pela altitude e o clima que muda rápido fazem parte da rotina do brasiliense. Consultar o clima em Brasília virou hábito, já que a cidade pode amanhecer com sol forte e terminar o dia com uma tempestade barulhenta.

Localizada no coração do Brasil, a mais de mil metros acima do nível do mar, Brasília vive entre extremos. Metade do ano é marcada por chuvas intensas que deixam tudo verde. A outra metade entrega uma secura quase inacreditável. Essa alternância define o ritmo da vida no Planalto Central e cria uma atmosfera muito própria.

Clima do planalto central estações bem definidas

Brasília tem um clima tropical de altitude e isso significa uma divisão clara entre estação seca e estação chuvosa. Quem mora aqui sente bem a diferença entre os meses. O calor é constante, mas o ar pode mudar de humor em questão de semanas, o que coloca a previsão do tempo para no centro das conversas.

No período chuvoso, que costuma começar no fim de setembro, as tardes ganham nuvens escuras no horizonte. É comum ver trovões anunciando pancadas rápidas e fortes. As noites ficam mais úmidas, o ar alivia e a vegetação explode em cores. Quando a chuva chega cedo, o dia parece recomeçar com cheiro de terra molhada.

Verão chuvoso entre raios e alívio do calor

Entre outubro e abril a água domina. Dezembro e janeiro podem registrar mais de 200 mm de chuva. São dias quentes, abafados, mas com o refresco garantido no fim da tarde. Não há monotonia no céu de Brasília. Um domingo no parque pode terminar com todo mundo correndo para se proteger de uma tempestade que surgiu sem pedir licença.

Mesmo assim, o calor não desaparece. As máximas ficam em torno de 26 a 28 graus. Quando o sol aparece forte antes da chuva, há aquele período de mormaço que faz qualquer sombra virar destino. O lado bom é que reservatórios e nascentes agradecem, já que esse é o período que garante água para o resto do ano.

Inverno seco céu azul e umidade que desaparece

Quando a chuva vai embora, o cerrado mostra outra face. De junho a agosto, pode passar mais de mês sem cair uma gota. O céu fica tão limpo que parece até maior. As tardes são quentes, mas as noites esfriam e convidam a um casaco leve.

A umidade é o grande desafio. Ela despenca para níveis que lembram regiões desérticas. Lábios ressecados, garrafa d água sempre por perto e campanhas de hidratação fazem parte do inverno candango. Em compensação, as paisagens ficam únicas. O pôr do sol se transforma em espetáculo diário e o ar límpido deixa qualquer foto perfeita.