Central do Bem presta assistência à comunidade carente de Santo Ângelo durante o ano inteiro

A primeira-dama do município de Santo Ângelo, Juliana Barbosa, falou nesta semana à RPI sobre a Central do Bem, um projeto que nasceu em 2018 enquanto a equipe organizava a edição anual da campanha do agasalho.
Segundo Juliana, naquele momento percebeu-se que diante da vulnerabilidade social da população de Santo Ângelo, era necessário criar uma ação que não beneficiasse as pessoas carentes somente no inverno, mas sim o ano todo. A Central do Bem té fruto de parceria enter Gabinete da primeira-dama, Secretaria de Meio Ambiente e Assistência Social.

Além de roupas, o espaço recebe doações de móveis e utensílios de cama, mesa, e banho. Segundo Juliana Barbosa, são cerca de cinco mil famílias atendidas que podem ir até o local uma vez por mês para retirada das doações. No entanto, diante do cenário de pandemia que 2020 trouxe, a primeira-dama ressalta que a demanda por alimentação dobrou.

Para possibilitar que os itens doados cheguem em segurança à comunidade carente, a primeira-dama de Santo Ângelo comenta que existe um quadro de seis funcionários mais duas pessoas que prestam o trabalho de forma voluntária. Segundo Juliana, cada pessoa que vai retirar a doação pode levar 20 peças de roupas além dos outros itens de utensílios. Atualmente, são aproximadamente 200 atendimentos diários na Central, que possui um amplo espaço. Diante do cenário de pandemia, o trabalho da equipe que atua no projeto, também dobrou, conforme explica Juliana: “quando se trata de roupas, todas as peças precisam ser lavadas e se apresentarem qualquer falha, como falta de costura, zíper ou botão, por exemplo, todos esses detalhes são ajustados até chegar à pessoa que vai receber a doação” afirma Juliana.

Ainda segundo ela, ações promovidas em anos anteriores em parceria com os Centros de Referência em Assistência Social, os chamados CRAS, precisaram ser canceladas. Entre as atividades, oficinas de costura, maquiagem e enfeites de chimarrão. O trabalho no entanto, diante da pandemia, foi substituído pela confecção de máscaras para doação. Neste ano mais de 12 mil unidades foram produzidas e doadas à comunidade carente.

Além da Central do Bem, Juliana Barbosa destaca que em 2020 outras ações foram promovidas em parceria com empresas e entidades, como o projeto Olhar do Bem, o qual beneficiou 179 crianças através da doação de óculos de grau, uma atividade que ocorreu em parceria com óticas e médicos da capital missioneira, e a campanha ‘Educar faz Bem’ que distribuiu mochilas e demais materiais escolares a 2500 crianças carentes.

Diante do cenário de pandemia, a tradicional festa promovida pela Central do Bem aos usuários, não vai acontecer. No entanto, cerca de aproximadamente quatro mil crianças vão receber brinquedos depositados na própria Central. As doações podem ser feitas eté este final de semana.