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“Chuva preta” não deve causar prejuízos em lavouras de Ijuí e região

14 de setembro de 2024
Foto: Divulgação/Redes Sociais

Ijuí e região registraram fenômeno incomum nesta semana, ou seja, a denominada “chuva preta”, resultado da fuligem de queimadas nas regiões sudeste, centro-oeste e norte do Brasil. Na queima de árvores e plantas, ocorre liberação de vários gases, como dióxido de carbono, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e outros compostos. No entanto, o que é visível no céu, e foi observado nos últimos dias, são partículas restantes do que foi queimado, que é a fuligem. É ela que penetra as nuvens de chuva e faz com que a água fique escura.

Uma das preocupações é se a “chuva preta” pode causar prejuízos às plantações, por exemplo, trigo, aveia e canola, que existem no momento em lavouras da região. O agrônomo da Emater, em Ijuí, Edewin Bernich, explica que no início a chuva pode ser um pouco ácida, mas logo depois, com a manutenção da precipitação climática isso some, portanto, a possibilidade de chuva ácida é pequena.

O problema acontece em regiões muito poluídas por queimadas, o que não é o caso do Rio Grande do Sul. Edewin Bernich observa que normalmente a primeira consequência da “chuva ácida” é o abortamento da flor das plantas, porém não com apenas um momento desta chuva, como ocorreu em Ijuí e região. O agrônomo disse que está mais preocupado com a umidade e serração na última sexta-feira que, no trigo, pode causar giberela na planta que está em floração, granação.