Você já imaginou viver com a visão embaçada, como se estivesse enxergando através de um vidro opaco? Essa é a realidade de pessoas com catarata, doença ocular que se caracteriza pela turvação do cristalino natural do olho. Segundo dados de 2019, da Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata atinge cerca de 65,2 milhões de pessoas no mundo.
Apesar de comum, essa condição precisa ser tratada porque, conforme avança, compromete a visão de diferentes formas, atrapalhando até mesmo a realização de tarefas cotidianas, como ler e dirigir. É isso o que a ijuiense Neusa Maria Skonieski, de 68 anos, vem enfrentando. Há 11 meses, sua visão está deteriorando. “Foi diminuindo, ficando turva. Agora está bem mais afetada. De uma vista ela quase já não enxerga nada e da outra está perdendo aos pouquinhos”, relata sua filha, Elisiane.
Além de catarata, Neusa também possui um alto grau de astigmatismo e córneas irregulares, por isso, enfrenta outro problema: a lente fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para cirurgia de catarata não seria suficiente para corrigir as três condições, conforme explica Elisiane. “A do SUS resolveria só um pouco do problema, porque o astigmatismo é bem elevado e mais as córneas que são irregulares”.
Devido a essa situação, a ijuiense está a espera de uma lente especial, importada da Alemanha, e que o SUS não fornece. Por esse motivo, a família organizou uma “Vaquinha Solidária”. A meta é arrecadar R$ 14 mil para custear os gastos com a lente e cirurgia. O procedimento consiste na substituição do cristalino embaçado por lentes artificiais.
As doações podem ser feitas pela chave PIX 308.210.290-53 (CPF), em nome de Neusa Maria Skonieski. “A cirurgia é essencial para minha autonomia e segurança para todas as minhas atividades diárias”, destaca dona Neusa.