Os últimos dias foram de ainda mais esperança de que o projeto de construção do Hospital do Câncer Infantil de Ijuí saia do papel no ano que vem, com intensa mobilização nas últimas semanas, viagens e visitas técnicas em outros hospitais em grandes centros, que são referencia no tratamento oncológico de crianças e adolescentes. É o caso do GRAACC – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, instituição referência para a América Latina no tratamento de casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil, sediado em São Paulo, e o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (ITACI), instituição pública ligada ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Além disso, a comitiva, composta pelo presidente do HCI, Douglas Prestes Uggeri, diretor de Relações Institucionais, Allan Fonseca, e pela arquiteta Raquel Radaelli visitou pessoalmente o criador da Turma da Mônica, Maurício de Sousa, também em São Paulo, onde representantes da diretoria da instituição oficializaram o convite para que a nova estrutura leve o nome do escritor e desenhista.
Marcado por um momento de muita emoção, a oferta foi bem recebida pelo artista, que terá sua arte estampada nas paredes do Hospital do Câncer Infantil Maurício de Sousa. Já na última sexta-feira, o diretor de Relações Institucionais do HCI, Allan Fonseca, acompanhado do vereador ijuiense Beto Noronha, entregou em mãos à ministra da saúde do Brasil, Nísia Trindade, que cumpria agenda em Porto Alegre, o projeto de construção do Hospital do Câncer Infantil. Mais um passo de extrema importância na busca de apoio para tirar a ideia do papel.
A forma como a ministra da saúde do País recebeu a proposta traz ainda mais esperança de que o processo de construção ganhe ainda mais agilidade, conforme destacou Allan em entrevista nesta manhã (18).
A obra do Hospital do Câncer Infantil prevê uma área de 2,7 mil metros quadrados, com dez leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica – que terão seu uso estendido para além do atendimento oncológico –, com 20 leitos de internação e uma área dedicada ao acolhimento das famílias dos pacientes. O projeto, estimado em R$30 milhões, deverá ser viabilizado pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.
Ouça abaixo parte da entrevista: