Com mais um óbito confirmado nesta sexta-feira (05) pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), o Rio Grande do Sul registra 20 mortes por dengue em 2023. O caso trata-se de uma criança de 4 anos, com comorbidade, do sexo masculino, residente de Lajeado. O óbito ocorreu em 15/04.
Esse é o segundo caso fatal entre crianças no Estado, sendo o primeiro entre menores de 10 anos. Até o momento, a faixa etária com maior número de mortes é a dos idosos, que correspondem a 12 (ou 60%) dos 20 óbitos até agora confirmados. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça,
– Dor no corpo,
– Dor nas articulações,
– Mal-estar geral,
– Náusea,
– Vômito,
– Diarreia,
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 11.394 casos confirmados da doença, dos quais 10.440 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.