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Controle para evitar deriva do 2,4-D mobiliza diferentes segmentos na região de Ijuí

9 de agosto de 2021

O esforço para evitar a deriva do herbicida 2,4-D no Rio Grande do Sul tem ampliação, por exemplo, com uma liminar judicial que determinou que governo gaúcho e produtores de associações interessadas no debate estabeleçam metas para esse controle. O objetivo é impedir que o defensivo atinja culturas sensíveis, o que pode resultar em grandes prejuízos nessas áreas. Culturas de oliveira, videira, maçãs e outras frutas podem ter severos danos se atingidas pelo 2,4-D. O agrônomo da secretaria da Agricultura de Ijuí, Thomás Galvão de Bem, explica que não está proibida a aplicação do herbicida, porém, há regras que precisam ser respeitadas pelos agricultores. Também comenta a preocupação com a produção de uva, noz pecã e demais segmentos de frutas ou verduras.

Thomás Galvão de Bem ainda observa que existe canal de denúncia em caso de uso incorreto do 2,4/D e é um produto que pode se espalhar numa grande área. Em relação à produção de oliveiras, o produtor, Guajará Oliveira, morador de Ijuí, mas com propriedade em Caçapava do Sul, esclarece que o prejuízo com o 2,4-D, se houver, é bastante localizado em determinados períodos do ano, ou seja, na floração e formação das olivas, fases a partir deste mês. Ontem, o tema foi tratado no programa Progresso Rural da RPI. Ouça abaixo o programa na íntegra. 

Fonte: Radio Progresso de Ijuí