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Coordenadoria da Mulher reforça ações de enfrentamento à violência contra a mulher durante Agosto Lilás

6 de agosto de 2025

Na manhã desta quarta-feira, 06, a Coordenadora da Coordenadoria da Mulher de Ijuí, Carla Mussi, apresentou a programação alusiva ao Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher.

As atividades serão realizadas em parceria com diversas secretarias e instituições do município. Estão previstas palestras em escolas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SMED), e ações voltadas à saúde da mulher, organizadas com apoio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A Coordenadoria da Mulher também participará de atividades com a Patrulha Maria da Penha da Brigada Militar na Praça da República, oferecendo orientações ao público.

A campanha conta ainda com a colaboração da Unijuí, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Defensoria Pública e do Poder Judiciário. Criado em referência à Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, o Agosto Lilás busca promover a denúncia de casos de violência doméstica e fortalecer a rede de proteção às mulheres.

De acordo com dados da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o estado possui uma das maiores estruturas especializadas no acolhimento a vítimas. Desde 2019, com a inauguração da primeira Sala das Margaridas em Santiago, já foram implantadas 91 salas em delegacias do interior. Os espaços são destinados ao registro de ocorrências, pedidos de medidas protetivas e acolhimento às vítimas.

Conforme levantamento divulgado pela Rádio Progresso de Ijuí, até julho de 2025 foram registradas 1.038 ocorrências de violência doméstica na cidade. O número representa 64,5% do total de registros feitos em todo o ano de 2024 e 68,6% em relação a 2023.

Durante a divulgação da programação, Carla Mussi destacou a importância da análise dos casos, especialmente aqueles com agressões recorrentes ou ameaças graves. Segundo ela, as violências costumam ocorrer de forma cíclica e, em muitos casos, estão relacionadas ao uso de drogas, dependência financeira ou distúrbios de personalidade. Ela também defendeu a ampliação do atendimento aos agressores, como parte das políticas públicas de enfrentamento.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí
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