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Cremers diz que remédios do “kit precoce” contra a Covid não têm eficácia comprovada, mas garante autonomia a médicos

25 de março de 2021

Com mais de 12 milhões de infectados pela Covid-19 no Brasil, e um grande número de hospitalizações pela doença, o uso de remédios contra o Coronavírus segue causando polêmica no País. Nos últimos meses o próprio governo federal defendeu o chamado ‘kit Covid’, com medicamentos como Ivermectina e Hidroxicloroquina. No entanto, entidades como a própria Anvisa não reconhecem a eficácia científica destas medicações contra a Covid. Em entrevista à Rádio Progresso nesta quinta-feira, o diretor do Conselho Regional de Medicina do Estado, Eduardo Trindade, falou sobre o tema. Segundo ele, o Cremers garante autonomia aos médicos para a prescrição do chamado tratamento precoce.

Porém, o Conselho exige que os profissionais informem claramente aos pacientes que os remédios não têm eficácia conprovada. Um termo de consentimento também deve ser assinado pelos pacientes após a prescrição dos medicamentos. Isso porque, conforme Eduardo Trindade, o tratamento é dado no chamado sistema ‘off label’, ou seja, fora do que determinam as bulas dos remédios.

Mesmo com a autonomia dada aos profissionais médicos, o Cremers reitera que os medicamentos do chamado ‘kit Covid’ não possuem eficácia comprovada para combater a doença. Dessa forma, conforme o diretor Eduardo Trindade, o Conselho acredita na responsabilidade dos médicos na prescrição dos tratamentos aos pacientes.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí
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